O técnico do City, Bruno Ziad mandou hoje um manancial de recados directos em via aberta para todos os sagueiros. "Apareçam ou não apareçam, a verdade é que as atitudes ficam para que as toma. A IA do jogo não dorme. Se calhar e, por exemplo, o senhor que vai lá em cima neste momento (Ziad refere-se claramente a Krino), rejubilado com o seu pré-êxito como alías sempre acontece, porque, curiosamente, é sempre o que se lança melhor e no final acaba por ter um trabalho abaixo de outros... se calhar dizia eu, por não aparecer no veículo oficial, é que vai cair de onde vai subir, como aconteceu em Itália, o que não me deixa pena nenhuma. Quando se merece ser, merece ser. Quando não se merece, a IA ajusta as contas no fim. E depois, porque eu tenho memória de elefante, quando dá a cara vem tão confiante que depois acaba por se sentir humilhado como quando evocou Tony Carreira para me chamar de sonhador na Argentina, cantando de galo, que jamais o conseguiria ultrapassar... e no fim? No fim fiquei à frente outra vez a larga distância pontual. Isto para dizer que ainda não ganhei nada, mas ele também não. Eu não preciso de ganhar, ele sim. Ele precisa de pinar, eu também. Mas cinco minutos aqui não lhe tiram a foda."
Depois, Ziad bebeu um pouco de vinho, continuando a disparar.
"O Skywalker fala muito bem, é quase tão bom treinador como orador, faltando-lhe o quase. Se desta vez conseguir dominar o "quase", provavelmente vai ser o melhor desta saga, mas ainda não é o melhor como teve coragem de afirmar. A luta vais ser entre mim e Skywalker, e isso não é novidade, porque estamos a ser, paulatinamente, construtores de um plantel e porque somos os que merecem mais pela dedicação à causa."
Antes de se pronunciar sobre Cunha, Ziad voltou a enviar farpas para os demais. "Também pino o que quero e quando quero, com quem quero. Também tenho Facebook, mas não me importo de perder 5 minutos de vida para supostamente estar com que não posso estar verdadeiramente. Pitas? São importantes. Jantares? Importantíssimos. Amizades? Noitadas? Bebedeiras? É tudo importante, menos dar o contributo digno e respeitador."
Depois, veio o seu City. "Um plantel com 10 insatisfeitos é praticamente impossível de gerir. Problema esse que já vem de trás. Chicotadas? É curioso ver que me tem calhado em sorte assumir o controlo de equipas com um nível de exigência superior... quando outro qualquer também não aguentaria conduzir um clube a pedir resultados imediatos sem qualidade humana para tal. Andam a tentar crucificar-me porquê? Porque não estou em primeiro? Mas estão a brincar comigo, ou quê? A saga ainda não acabou. No fim, veremos."
Sobre Cunha, e a terminar, Ziad foi claro. "Não poderia ter uma saga mais sossegada. Não se lhe podia exigir nada mais do que aguentar as sucessivas manutenções. Conseguiu o que gosta, que é equilibrar contas. Se não fosse treinador de segunda, era banqueiro."
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