Giacomo Mancini recebe o O.K por microfone interno que está no ar. Sentado na sua cadeira de luxo, em pele, com todas as condições para a prática do seu trabalho, levanta o polegar ao seu colega, notando que está pronto.
Giacomo Mancini: " Ora boa noite Senhores Telespectadores, vendindos a mais um jogo na TV Transatlantiquini aqui em directo de Génova. Numa casa cheia... A Sampdória entra neste momentos para os balneários. É incrível, os tiffosi parecem estar ao lado do treinador, não é assim Roberto Baggio? Mesmo tendo em conta que... Têm havido rumores do possível divórcio... A verdade é que temos casa cheia."
Baggio: "Sim, é verdade.... Mas é neste momento que também os jogadores costumam dar o tudo ou nada. É uma fase em que todos eles estão em pressão porque parece não haver uma titularidade garantida dentro do plantel... - Baggio sorri e coça a pêra.
Mancini: "Além de Jacques, parece-me. Ele que foi uma contratação para esta época."
Roberto Baggio: "Sim. Jacques parece-me ser um bom jogador. Lapidado, pode ser um jogador a ter em conta nos próximos anos. As características, estão lá."
Mancini: "Mas olhem-me só, para aqueles adeptos. É a loucura total que se vive neste estádio. Não deixa de ser arrepiante até..."
A imagem passou... lentamente, para uma linda mulher loira, morena e reluzente das bancadas... com um decote soluptuoso, chamaria qualquer homem a cem metros de distância. E depois, vagarosa e intensamente... a imagem arrastou-se... partiu dela.... admirou-a, sentiu-a como a essência.... Até que a câmara se afasta, se afasta e apanha a imagem que regista o momento vivivo.
(FIM)
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