Skywalker, treinador do Instituto Córdoba, quebra o silencio, e depois das mini-férias abre o livro para falar sobre os acontecimentos que estão na ordem do dia.
"Não tem sido fácil esta aventura, faltam argumentos ao plantel, deram-me um carro sem motor,por conseguinte, não me podem pedir para andar a 200kmh quando temos dificuldade para arrancar.
Faltam-nos médios, um em cada vértice interior do meio-campo, um trinco e um playmaker são necessidades reais.Se formos rigorosos, é fácil perceber que, como treinador, vejo-me impedido de utilizar esquemas tácticos que incluam pivots defensivos e, ou, organizadores de jogo, a não ser que seja por mera improvisação. Sou treinador, não sou milagreiro. Os resultados não se obtêm com 4 pontas de lança razoáveis e os demais. Há muito trabalho pela frente, e as clausulas de saída por não-promoção baixos não ajudam. Contudo, convém lembrar que o presidente pediu apenas a manutenção, com certeza que ele sabia porquê."
"Na última jornada da saga, fomos severamente castigados, contei 7 golos subtraídos, 4 em dois jogos consecutivos, contei também 6 penalidades máximas que não foram assinaladas. Se é importante? Veremos, mas decisivo para haver o fosso que neste momento existe foi de certeza.
Sinto que estão a meter o instituto numa arapuca. Esses árbitros, foram ignóbeis. Condicionaram uma estratégia débil como um castelo de cartas, com manobras sub-reptícias. Assim fica mais difícil.
Sobre o alegado incidente sobre declarações produzidas em off no final da noite de saga, Araújo, reagiu de forma indiferente.
"se falei que queria sair? o que importa se falei?
Tenho contrato com o Instituto,quero continuar aqui"
e foi já com alguma insistência que o treinador português soltou um desabafo.
"Estou habituado a ganhar. Já fui campeão em muitos clubes, gosto de vencer, assim como gosto de desafios.
Agora valorizar os desabafos de uma noite lupina? Não contem comigo para esses 'fait-divers', isso deixo para os arautos das reacções histriónicas. Estou tranquilo."
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