Com uma luta de galos entre a 2ª divisão inglesa e a Argentina, a última parece ser a praticamente eleita para a 2ª Saga Transatlântica. Apesar de ser apologista da liga inglesa, Bruno Bianchi deu hoje a sua opinião sobre a possibilidade de vir a abraçar um projecto na Argentina.
"Será um enorme prazer treinar na Argentina. Será claramente uma saga mais difícil, até porque financeiramente deve ser bem pior do que Inglaterra. Os adeptos são fantásticos e provavelmente será uma saga surpreendente."
No que toca a restrições, certamente a debater em Concílio, o técnico foi peremptório.
"Voto a favor de que só poderemos contratar jogadores com nacionalidade do continente americano, desde a América do Norte, do Centro e do Sul. Não vejo piada nenhuma em poder contar com Diopes, Tsigalkos, Skalidis e Nikiforenkos num continente sul-americano. O objectivo é descobrir jogadores dentro da realidade do jogo e fazer contratações dessas seria no mínimo irrealista."
O técnico continuou.
"Um brasileiro a jogar na argentina faz sentido. Agora, bielorrussos? Senegaleses? Nigerianos? Desculpem lá, mas voto não. Há certamente muitos Esnaiders, Estoyanoffs, Ligueras.. Uriel Perezs, Paulos Mirandas, Moreno y Fabianeses, Jairo Castillos, Jacques, Adrian Guillermos... Paolos Poolis, Jimenezs... todo o mercado uruguaio, mexicano, paraguaio... enfim. Não aceito mercados alargados porque simplesmente não fazem sentido. Além disso, Ortegas, Batistutas, Zegarras, Cambiassos, Gulys, Verons, etc... podem vir a voltar para a Argentina! México, Honduras, Costa Rica, Guatemanala, Brasil, Uruguai, Colômbia, Paraguai, Chile, Venezuela, Equador.... tem mercado mais que suficiente de jogadores para a saga. Além disso, é a forma de exponenciarmos novos jogadores para futuras sagas. Descobrir novos talentos é uma das maiores picas do CM portanto é imprescindível ser uma lei para esta segunda saga."
Já no final, o técnico falou como se já fosse um dado adquirido que o país das pampas fosse o eleito.
"Não vejo a hora de começar a trabalhar. Espero que a minhas passagens pelo Boca e pelo Newells me ajudem a identificar alguns alvos, mas vamos estar intensivamente à procura dos melhores jogadores financeiramente viáveis. Penso que o dinheiro possa ser o maior problema, mas a pica ainda se tornará maior. Espero que sejamos todos bem recebidos na Argentina."

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