Bruno Ziad mostrou-se hoje visivelmente lisonjeado com os elogios de que foi alvo na recente entrevista de Boss. Eis as palavras do técnico.
"Fico muito feliz com o que li. É um privilégio receber essas palavras daquele que foi, para mim, o vencedor desta saga. Construimos uma equipa excelente do nada, sem entrar sequer em loucuras de mercado. Conquistamos troféus, ganhamos títulos e mostramos sempre um futebol de ataque. Isso diz tudo. O City, quando arrancámos, só tinha nome."
O técnico foi ainda a tempo de abordar a continuidade da Saga.
"Confirmo que me reuni com Boss e é verdade que me demonstrou o seu ponto de vista. Eu também demonstrei o meu. Não há condições para continuar, mesmo com «pedidos». Não abordamos o mercado em Dezembro nem sequer asseguramos jogadores em final de contrato que acabaram por assinar por outros clubes sem a nossa intromissão. Por muito que custe a Moc pela Champions, é uma decisão irreversível. Nós também tínhamos a Uefa este ano, quer pela posição na tabela, quer pela Taça de Inglaterra prometida e conquistada."
Sobre o futuro.
"Alimento o sonho de treinar no Brasil. Motivos? Se assinássemos por gigantes adormecidos, visto que em 2001 dominava o Corinthians, Vasco, o Cruzeiro e o Grémio, tínhamos para escolha o Flamengo, o Santos, o São Paulo e o Palmeiras ou até mesmo o Internacional... Seria sempre a jogar que é o que nos move. Há o Estadual, há o Brasileirão, a Taça do Brasil, a Libertadores e a Mercosul, quiçá a Intercontinental. Há um manancial de jogadores existentes, por explorar e também os que aparecem no jogo, para não falar das trutas a actuar na Europa que mais tarde ou mais cedo regressam ao Brasil. Seca com o Estadual? É uma competição de preparação e é um título para o Curriculum..."
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