Como não poderia deixar de ser, o técnico abordou o momento actual da sua equipa outra vez, que tem sido elogiada pela exigente imprensa italiana pelo futebol praticado. Visivelmente sorridente, o técnico acabou por dizer que "estou a gostar do trabalho desenvolvido pelos meus jogadores. Assim vamos longe." Sem papas na língua, abordou a questão do Nápoles relativa à subida à Serie A, e foi nesse contexto que surpreendeu. "O Nápoles está a jogar tão bem quanto nós. Pelo menos mostra futebol de ataque, não tão incisivo, mas claramente calculado e matreiro. O meu colega Joaquim Araújo anda nisto há muito tempo e sabe o que está a fazer. Há que lhe dar os parabéns pelo futebol que está a ser jogado pela sua equipa e tem todo o mérito em estar nos lugares cimeiros. É claro que ainda é muito cedo, mas estou certo que no final, estará connosco lá em cima. Estou a gostar de ver, até porque não o vejo como um rival mas sim uma equipa que dá qualidade há Serie B. A Sampdória e o Nápoles são claramente os melhores praticantes de futebol até agora e ambos só tendem a melhorar. Fico feliz por ele e espero que mais dia menos dia assuma a subida."
Sobre o Verona, já a terminar o discurso assegurou que "seis derrotas consecutivas são difíceis de digerir. Conhecendo o perfil do seu treinador, parece-me que a sua atitude com o jornalista acaba por demonstrar que está a perder completamente o controlo mental não só da sua equipa como dele próprio. Olho para o plantel do Verona e pergunto-me como é possível haver já a cultura da derrota, apesar de ter enfrentado grandes equipas. Subiram na época passada, tinham milhões para gastar... mas os nomes não ganham jogos. Se o Verona descer, coisa que sinceramente não desejo mas parece-me ser demasiado possível acontecer, não deixaria de dar uma verdadeira lição de humildade."
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