quarta-feira, 21 de abril de 2010

A Magia de Skalidis.

São, claro, sobretudo as imagens dos golos que dão a volta ao mundo. É a máxima expressão da sua arte, doces e travessuras, com bola. Mas, sabem qual a imagem que, no final dos jogos, mais me impressionae  cativa no típico recital Skalidis? É a forma como, mal acabado o jogo, anda pelo relvado com a bola debaixo do braço, brincando com ela, batendo-a no chão, rindo-se. Aquela é a imagem do miúdo que vinha de jogar futebol de rua com os amigos nos bairros pobres da Grécia. É esse o melhor, mais puro e sincero, futebol do mundo. Skalidis é a personificação nos grandes Estádios dentro de uma equipa que tece uma teia de aranha de passes e triangulações em cada jogada.
Ver um jogo da Sampdória é hoje uma questão de culto. “Uma coisa é vê-los na bancada ou pela televisão, mas quando os tens à tua frente, ainda é pior. É impressionante a facilidade que têm para passar a bola. Não há maneira de a tirar. Uma simplicidade maravilhosa”., terá dito um jogador do Chievo.
Desenhá-lo frente a uma equipa que tantos elogios tem recebido por defender os mesmos ideais de toque e passe, faz desta Samp muito mais do que uma simples equipa de futebol. O expressionismo do seu jogo revoluciona conceitos. Tal como o jogador Skalidis. Sem traços de rebeldia ou pop-star, é o primeiro génio simples a ameaçar entrar na dinastia dos melhores de todos os tempos das SAGAS.

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